quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A resposta de uma amiga para um amigo seu


Descarbonando o carbonado ou ode(io) ao bipolar

O zero facilmente chega em sete
sete caras ou cara nenhuma
sete máscaras, sete portas, sete moradas
que começam o que a cara zero, neutra, nunca apruma
Esse homem que morre mas o cabelo ainda cresce
no processo de antropofagia que desune
tanto faz se cala, ou se escreve
quero mais que se vomite e que se fume
A guela que não gela
mas engasgada vive de tanta surra
da envergadura da pica, que de tanto bater fica
mas que murcha como verdura.

poema de JULIANA AMATO

Nenhum comentário: