domingo, 19 de setembro de 2010

O ESTRANHO CASO BRASILEIRO

O QUE PRECISA MUDAR?

A gritaria na imprensa quanto aos lobbys e possíveis falcatruas executadas dentro Governo brasileiro só lembra uma coisa, período eleitoral é guerra, resigne-se ou escolha um dos lados e entre no tiroteio. Gostaria de saber se a estrutura política atual não tem os mesmos sacanas e criminosos que permearam os governos dos senhores Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello, José Sarney.... Não é simplesmente dizer que sempre foi assim, e assim está. É cobrar de quem se coloca como atingido pela gana da máfia situacionista, no caso o senhor José Serra, o “o que fazer”. Não li uma linha se quer do senhor Ex-Governador de São Paulo dizendo o que faria com a estrutura da Receita Federal e os múltiplos cargos de confiança da máquina estatal num eventual mandato presidencial seu. Ou se ele controlaria os descalabros fisiológicos do ex-PFL e seus coronéis, e os coronéis do PMDB. Quais áreas das esferas do poder precisam ser moralizadas para que a constituição brasileira seja respeitada, senhor Serra? Há um vácuo nas propostas. E a falta de postura nesse sentido dá margem a considerar que sempre foi assim, e assim sempre será. Observe que o presidente Luís Inácio da Silva aparelhou o Estado com sua parafernália petista se utilizando da antiga estrutura permissiva do Estado brasileiro e de seus conluios. O duto do Mensalão já estava erguido em Minas Gerais, e bastava ao novo governante querer ou não utiliza-lo. As denúncias publicadas parecem um faz-de-conta na boca dos tucanos, e por isso hoje não cola, e isso é uma desgraça: eles são farinha dos mesmo saco que aí está. O povo pode não saber, mas pressente o perfil do postulante tucano. Seus movimentos políticos em São Paulo não foram diferentes dos que agradam ao governo lulista. Diversas CPIs foram embargadas, em razão de se ter maioria na Câmara da Capital e na Assembleia do Estado, o que é legítimo, mas não condiz com quem pretende livrar a política de vampiros, aproveitadores e apedeutas.

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