quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
costuras à máquina
eles querem acabar com o meu estoque de sentimento. a cada foto uma lágrima; haja vontade por sofrimento. mas, vamos lá, cada um vê o que lhe apraz. os esquerdas a epifânia opressora do poder econômico contra os dominados-pobres-santos-de-alá; os secularizados querem o fim do mundo arcaico, bárbaro-barbado; e o que quer o Brasil? petróleo não lhe falta, muito menos judeus ou árabes, que se esbarram nas ruas de SP sem papo; sem cair no tapa --ressalve a harmonia e basta. o que tá querendo, se aproveitando da ignorância alheia, nação brasileira? quer alma tranqüila vai ajudar a gente da Rocinha. os judeus querem cegos a paz, para ouvir apenas o Torá, o mar e grilos pondo as patas a serrar. E dos árabes o que dizer? Parecem bêbados provocadores, mas se esquecem que antes de Muhamed Ali, era Cassius Clay quem gastava a saliva. E quem esmurrava no ringue. Árabe dá risada? De sarcasmo, tenho certeza. A provocação que não humilha até surgir o medo, pouco traz efeito: é só TERROR. E, ainda veja você, harmonia e paz não vibram na mesma sintonia: uma só quer ver, passar, viver, ter algo pra sonhar, mutar, a outra, um desespero por calar na própria alma dolorosos desejos. lembro do menino que não segurou o dedo e levou pra tumba a ex-namorada. algo dentro dele não se calava. Israel, o que te cala fundo? Para nós, basta uma imagem, e darão notícias do fim do mundo. Dúvido que alguém já duvidou de tua FORÇA, mas da tua inteligência, me dá motivos de mais.
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